
As quatro pernas da mesa da sala de jantar confluíam para uma trave de madeira quadrada formando uma espécie de caixa. De gatas passava pelas pernas das cadeiras que rodeavam a mesa e penetrava neste espaço que eu sentia como uma fortaleza. Sentava-me na trave de madeira e silenciosamente contemplava o mundo que as janelas desta fortaleza me ofereciam. Era um mundo diferente, que não tinha mais de um metro de altura, a minha mãe e o meu pai só tinham pernas, a cristaleira e o aparador que estavam ao lado da mesa não tinham tampo, as portas só podiam estar abertas ou fechadas porque não tinham puxadores nem fechaduras, os sons eram como trovões numa noite de verão que nunca se percebe muito bem de onde surgem. Esta fortaleza aprisionava-me de uma forma muito aconchegante e eu aí ficava encolhidinha, em silêncio, como que suspensa, sem querer saber do mundo de tamanho completo.
boa ,
ResponderEliminarAdlaide versâo piki
vou estar de olho ,
beijinhos .
Olá Silvestre!
ResponderEliminarNão conhecia o teu fotoblog, tens fotos fantásticas.
Também vou andar de olho em ti.
Beijo grande
Olá António!
ResponderEliminarObrigada pela sua mensagem. Se todos aprendessemos essa arte tudo isto seria um bocadinho melhor.
Um abraço
te recomiendo que incluyas FEEDJIT te informa de quien te ha visitado, cómo y el tiempo.
ResponderEliminares muy bueno estar informado porque teniendo un blog muchas veces te visitan pero no comentan y la retroalimentacion es importante cuando haces el esfuerzo.
Asi mismo te recomiendo quitar la VERIFICACION DE LA PALABRA cuando alguien te hace un comentario, es muy facil quitarla y para el que te quiere comentar es de agradecer puesto que cualquier dificultad es un desanimo para volver a intentarlo.
ResponderEliminargracias Maria, ainda ando a aprender. Quando for a Bilbao explicas-me melhor isso.
ResponderEliminarBeijos
Un saludo desde Bilbao Adelaida soy el cuñao de Pedro.
ResponderEliminarAgur
gonzalo.galipienso@Gmail.com