domingo, 24 de maio de 2009

Com o primo não!


O C., filho da tia paterna da minha mãe, que vivia em Lisboa, apaixonou-se por ela no primeiro momento em que a viu, tendo decidido pedi-la em namoro, o que foi aceite pelos meus padrinhos porque ficava tudo na família. A minha mãe achava-o um belo rapaz e aceitou o namoro que era sempre supervisionado pelo meu padrinho, mas com o tempo a minha mãe foi percebendo que o rapaz não estava brincar e que levava a sério a hipótese de casamento. As colegas da fábrica começaram a dizer à minha mãe que não podia casar com o primo, porque era primo direito e que os filhos nasciam malucos. A minha mãe não aguentava a ideia de ter filhos malucos, não a podia suportar e por mais que gostasse do primo não admitia esta possibilidade. O melhor seria mesmo terminar o namoro, que foi o que fez sem grandes demoras.

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