quinta-feira, 14 de maio de 2009

Bibi


A Bibi era a minha madrinha, nome que lhe atribui em bebé e que se manteve para sempre, sendo o seu verdadeiro nome Adelaide. Também era minha tia-avó porque era irmã do meu avô materno e foi ela que cuidou da minha mãe desde criança porque a mãe dela morreu quando ela nasceu e o pai era casado com outra mulher que não a aceitou por ser filha da amante do marido, por isso a minha mãe era filha de mãe morta e pai incógnito mesmo conhecendo-o. E porque a Bibi teve um único filho que morreu aos poucos meses de vida, praticamente adoptou a minha mãe como filha e a mim como neta e antes de eu nascer rapidamente deixou claro que queria ser minha madrinha com a condição de me pôr o nome Adelaide, o que acabou por ocorrer apesar da oposição do meu pai que queria dar-me o nome de Olga, que era o nome da minha mãe.

2 comentários:

  1. acabo de leer un libro sobre las herencias geneticas involuntarias.
    todo lo que paso con nuestros antepasados esta marcado en nuestra memoria ancestral, sobre todo siendo mujer, lo que ocurrio con las antepasadas mujeres, nos marca indefectiblemente, claro está que siempre se puede sanar.
    Gracias a la separacion de mis padres he estudiado y sigo estudiando mucho sobre genealogia y los codigos heredados.
    es impresionante tu historia, niños muertos, madres muertas, sustituciones de parentesco, tiene mucha pero que mucha miga.
    Menos mal que aqui estamos conscientes o por lo menos en el intento de toma de conciencia para sanar esas ruedas geneticas que nos han dejado como herencia.

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  2. Pois é, somos um produto complexo feito de vida e morte e não me parece mal vivermos com tudo isto, não sinto necessidade de ultrapassar mas sim de integrar.

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