
Ia com o meu pai ao aeroporto ver os aviões, subíamos a escadaria que dava acesso à varanda que ficava virada para a pista e aí ficávamos a observar os aviões que chegavam e partiam, as manobras que faziam, as escadas que lhes punham por onde saiam ou entravam as pessoas. A varanda estava sempre cheia de gente, alguns chorosos e outros nervosos, muitos atiravam o último beijo de muitos anos de separação e ficavam ali petrificados até o avião desaparecer entre as nuvens. Todo aquele reboliço assustava-me, os motores faziam muito barulho e estremecer o chão, mas eu com as minhas mãos a tapar os ouvidos, meio encolhida e encostada ao meu pai via aquelas máquinas ganharem lanço na pista e erguerem-se nos céus. Ouvia atentamente o meu pai explicar que os aviões transportavam as pessoas para locais muito distantes onde não se podia ir de carro nem de comboio.
Muito legal e original seu blog.
ResponderEliminarAbraços
Marco Antonio
bizziu.blogspot.com
Estou a ver que apanhaste um avião... Então, não se "posta" nada?
ResponderEliminarTens razao...apanhei mesmo o aviao, por isso nao tenho dito nada, mas já nao tardo
ResponderEliminarOlá,Adelaide!
ResponderEliminarMuito fixe o blog.Eu viajei tanto de avião desde pequena.Agora adulta,fiquei com medos...Mas quando voltar a entrar num,espero ser rumo ao Rio de Janeiro.
Entretanto,voe até o blog da Aldeia,passando pelo blog Clube das Mulheres Beirãs.
Jocas gordas
Lena