
Chegamos finalmente ao Algarve depois de longas horas de carro pela estrada nacional. O meu pai parou o carro junto a um pequeno muro e saímos todos para esticar as pernas e respirar aquele estranho ar morno que nos abraçava suavemente. Abeirei-me do muro e o que vi deixou-me deslumbrada, lá em baixo estava uma pequena praia de areia dourada com o mar de uma cor azul que eu nunca tinha visto, que mais adiante passava a azul esverdeado, sem ondas e com enormes rochas de formas engraçadas que formavam pequenas ilhas.
Íamos para a praia de manhã cedo, a minha mãe levava o almoço que tinha preparado previamente e aí passávamos quase todo o dia, ora ao sol ora à sombra das falésias que tinham entradas para pequenas grutas. Brincávamos na água e com a fina areia fazíamos construções estranhas. O meu pai gostava de observar os estrangeiros porque eram pessoas bastante diferentes de nós, desde a cor dos cabelos às roupas que usavam e sobretudo o que comiam, que foi o que mais curiosidade lhe despertou, tendo passado a dedicar-lhes a máxima atenção quando estes pegavam nos seus embrulhos de papel de estanho. Aos poucos foi descobrindo que dentro daqueles embrulhos havia sandes feitas com pão, alface, tomate, milho, maionese, ovo e por vezes também atum. O meu pai ficou radiante com a descoberta, pareceu-lhe uma óptima invenção pois havia imensos ingredientes saudáveis numa única sandes. A partir daquele momento também passamos a comer sandes embrulhadas em papel de estanho.
Olá,Adelaide!
ResponderEliminarHum,de repente fiquei com fome de uma sandes dessas.Por falar em comida,a Aldeia está prestes a começar a Blogagem de Outubro.O tema é "Na Minha Terra,come-se bem". Se quiser participar,esteja à vontade.
Jocas gordas
Lena
Olá Helena!
ResponderEliminarObrigada pelo convite.
Beijinhos