terça-feira, 14 de julho de 2009

A casa das monjas


A casa do meu avô situava-se próxima do centro da vila, por isso os passeios a pé até ao mosteiro de Arouca eram diários. O mosteiro era um dos meus locais preferidos, não só porque se localizava no centro da vila que era onde tudo acontecia, mas porque o meu tio Manel era o cicerone do museu e igreja e em criança era habitual acompanhá-lo nas explicações que ia dando aos grupos de visitantes, que eu seguia a alguma distância, arrastando-me devagarinho de sala em sala observando mais uma vez tudo o que já tinha observado tantas e tantas vezes e escutando as suas histórias sempre iguais que me faziam imaginar as monjas nos seus passeios matinais pelo claustro ou nas suas preces infinitas. Uma das coisas que mais me impressionava na igreja do mosteiro era o caixão em vidro onde está exposto o corpo incorrupto da rainha santa Mafalda, que pela lógica já não devia existir mas que insistia em manter-se inteiro.

3 comentários:

  1. QUE ASCO!! CUERPOS INCORRUPTOS, JODER CON LA IGLESIA QUÉ TENEBROSOS SON.

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  2. O corpo lá continua, incorrupto, exposto para todos verem.

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  3. a maioria desses corpos "incorruptos" tá mais podre q não sei oq!

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