No natal as iluminações coloridas que adornavam as ruas da cidade seduziam-me, não sei se porque embelezavam as ruas ou porque as ia ver anualmente acompanhada pelo meu pai que me levava pela mão. Contemplava as estrelas e anjos brilhantes que sorriam à minha passagem numa das ruas enquanto a manjedoura com o menino Jesus espreitava noutra e ainda noutra com velas que acendiam e apagavam, sempre com a minha mão apertadinha à mão do meu pai dentro do bolso do seu casaco. Nada mais importava do que ver as luzes de natal de mão dada ao meu pai, sentia-me a menina mais feliz e segura do mundo, não necessitava de mais nada.
Cuando eres niño lo más hermoso es sentirse querido y avanzar sabiendo que no has quemado todas las naves, que puedes retroceder sin ser juzgado.
ResponderEliminarBjns
Comovente. Eu fazia exactamente o mesmo mas com a minha mãe. A noite das luzes e das montras era a suprema felicidade. Uma noite que terminava no bazar dos Três Vintens a ver o que o cabrão do Pai Natal seguramente não me ia trazer... :-)
ResponderEliminarPois é Sérgio, sempre fui realista quanto às prendas de natal, acho que sempre soube que havia algumas que não eram para mim, por isso, tirando os pais natais que abanavam a cabeça e tocavam o sininho, ao resto não prestava muita atenção, excepto a luzes que eram para todos.
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